sábado, 31 de março de 2012

Etapas do Método Científico

Os cientistas são, antes de tudo, curiosos. Observam um facto que ocorra na Natureza (e não só) e perguntam-se "Porquê?". Para satisfazerem a sua curiosidade têm de seguir regras, as etapas do Método Científico.  A formulação da hipótese começa com uma das duas palavras: "Se..." ou "Será que...". Em seguida elabora-se uma experiência que comprove a hipótese e que possa repetida, pelo próprio ou por outro. Após esta etapa, das duas uma: corre bem ou corre mal. Se correr bem, excelente!, podemos elaborar uma teoria sobre o observado, se correr mal temos que rever a hipótese e repetir tudo.

Imagem retirada da Internet.

sexta-feira, 30 de março de 2012

A Aventura da Terra: exposição no MNHNC

http://education.natural-europe.eu/mnhn/

Allosaurus: exposição no MNHNC

http://education.natural-europe.eu/mnhn/

BBC - Terra: O Poder do Planeta

http://www.youtube.com/watch?v=b7iBTliX54A http://www.youtube.com/watch?v=M6vJwwsSmrU&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=1Y3szalCjlw&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=qCJFx5jFCI0&feature=fvwrel
http://www.youtube.com/watch?v=B5-Wd14tjlg&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=1E_ZZm7G56M&feature=relmfu

Roteiros Pedagógicos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência

http://education.natural-europe.eu/mnhn/

Líquens - uns seres vivos especiais

http://www.divulgando.org/portugal/

O Mundo Secreto das Formigas

http://www.youtube.com/watch?v=nxj3aYZqscA&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=JKVZvNOun40&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=PW0bdaJe4DM&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=cu3E5yO2Wq0&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=DZqFvx5FZfc&feature=fvwrel

Algumas Relações Bióticas

Comensalismo - http://www.youtube.com/watch?v=4G1oHx-prEs
Mimetismo- http://www.youtube.com/watch?v=ylbuGgMzDjM
Predação/camuflagem - http://www.youtube.com/watch?v=xT_1ahtSFnU&feature=fvst

Alecrim na Serra da Arrábida, Setubal

Rosmarinus officinallis L.


Sparmannia no Jardim Botânico de Lisboa (MNHNC)

Sparmannia africana


Schefflera no Jardim Botânico de Lisboa (MNHNC)

Schefflera venulosa


Delphinium no Jardim Botânico de Lisboa (MNHNC)

Delphinium requienii


A bela Magnólia do Jardim Botânico de Lisboa (MNHNC)

Magnolia grandiflora

quinta-feira, 29 de março de 2012

Megacristais de selenite na Serra de Naica, México

Na Serra de Naica localizada no México, os cristais de selenite têm tempo e espaço para crescer, até se tornarem gigantes! 


Este documentário do Discovery Channel relata uma expedição ao local.



http://www.youtube.com/watch?v=dz_jJQ3gpG8 - 1ª parte
http://www.youtube.com/watch?v=bbtDN-4797U - 2ª parte
http://www.youtube.com/watch?v=GMn3cZ38F3s - 3ª parte
http://www.youtube.com/watch?v=5rug6P1eIug - 4ª parte
http://www.youtube.com/watch?v=UMHEeUkAFjc - 5ª parte

NATURAL EUROPE no Museu Nacional de História Natural

http://www.mnhnc.ul.pt/portal/page?_pageid=418,1450431&_dad=portal&_schema=PORTAL

INQUIRE no Museu de História Natural e da Ciência

http://www.mnhnc.ul.pt/portal/page?_pageid=418,1459429&_dad=portal&_schema=PORTAL

Minas do Lousal

Processionária do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff)

Esta lagarta, quando se sente ameaçada, liberta "pêlos" (cerdas) do seu corpo, causando aos seus possíveis predadores (cães, gatos...) grandes danos, podendo levar em muitos dos casos à morte.
(Mais informações em breve nas Definições de Biologia)



O seu casulo!



Vulcão

Um Vulcão é uma estrutura Geológica constituída por condutas que permitem a ascensão de magma,presente numa câmara magmática, até à superfície terrestre e pela acumulação dos produtos pelo mesmo extruídos e depositados em torno dessas condutas.(MADEIRA,2007)

Diferentes tipos:

Ágata, Órix e Quartzo

Quartzo Verde

Sismo

Fenómeno físico resultante da libertação súbita de energia no hipocentro, que se foi acumulando em determinada região da crosta terrestre durante um intervalo de tempo, provocando vibrações que se transmitem na área circundante. Podem ser ”provocados”  por movimentos ao longo das falhas geológicas existentes entre ou no interior de diferentes placas tectónicas (maioria); actividade vulcânica (Sismos Vulcânicos); cedência do solo em profundidade – Liquefação , etc.

            Na altura de descrever um Sismo, pode-se fazê-lo de duas formas: através da Magnitude, ligada à energia libertada pelo Sismo, ou pela a Intensidade, baseada nos danos à superficie da terra e no Homem que um Sismo possa causar num dado local.

Sismo

An earthquake is a shaking or vibration of the ground. An earthquake occurs when rocks being deformed suddenly break along a fault. (in Understanding Earth)

Inundações vs Cheias

  • The associated programme on flood management ; Integrated flood Managemen; Wordl Meteorological Organization
  • Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, A Percepção Social das Alterações Climáticas e do risco de cheia, 7º congresso da água
  • SANTOS, Filipe; Impactos das Alterações Climáticas em Portugal; faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; 5 de Dezembro de 2005
  • SANTOS, Maria; GONÇALVES, António; FERNANDES, João, SERRANO, Henrique, Instrumentos para a Minimização do Risco de Cheias Induzidas.
  • KOVATS, Sari; MATTHIES, Franziska; AHERN, Mike; FEW, Roger; Floods, health and climate change: a strategic review, Tyndall Centre for Climate Change Research, November 2004
  • SMITH, Keith and WARD Roy; Floods: Physical Events and Natural Hazards,Wiley 1998
  • BENITO, G.; LLASAT, M.C., et all; Paleoefloods, Historical Data Aclimatic Variability – Applications in flood risk assessment; CSIC, Spain, 2002. – (LINS, H.F.; COHN, T.A.; Floods in the greenhouse: spinning the right tale )

Tipos de cheias

Tipos de Inundações/Cheias, suas causas e factores itensificadores:

Cheias Fluviais
Este tipo de cheias, ocorrem nos vales de Inundações dos rios, como resultado do aumento de fluxo nos canais e do galgamento/ transposição natural das margens ou dos diques artificiais.
                Resultam directamente ou indirectamente de eventos climatológicos tais como grandes e prolongadas precipitações. Nas zonas onde os Invernos são rigorosos e onde há acumulação de neve, ocorrem inundações aquando do derretimento do gelo acumulado, nos períodos onde as temperaturas começam a aumentar.
                As cheias fluviais são intensificadas por um lado com a auto captura e pelo outro pela captura realizada nos canais de drenagem.
Cheias Costeiras e/ou Estuarinas

Este tipo de inundações dão-se  em zonas costeiras  baixas, tais como estuários e deltas, dando origem a inundações das terras por água salobra ou salina. Por vezes, tornam-se mais intensas quando há combinações de marés altas, elevado nível do mar e ondas de grandes dimensões, dando-se  episódios de storm surges.
                Em zonas deste tipo, que são  protegidas por muros ou diques pode resultar  em inundações por “transbordamento”, quando o nível de água ultrapassa o nível da barreira de defesa construída, ou por “galgamento”, quando o efeito combinado das ondas e do nível das águas resulta em ondas dando-se mais uma vez a quebra das defesas.
                As inundações costeiras e/ou estuarinas são intensificadas por efeitos de afunilamentos devido à forma dos estuários ou á configuração da zona costeira.

Inundações vs Cheias

Inundação – Acto ou efeito de inundar ou inundar-se; cheia; alagamento.

Cheia - aumento do caudal de um rio para além do seu valor normal; inundação.

”... a flood refers to an excess accumulation of water across a land surface: an event whereby water rises or flows over land not normally submerged.”(Kovats, 2004)

”A flood is a relatively high flow which overtaxes the natural channel provided for the runoff.” (Chow,1956)

”A flood is any high stream flow which overtops natural or artificial bancks of a stream.”(Rostvedt et al., 1968)

”A flood is a body of water which rises to overflow land which is not normally submerged.”(Ward, 1978)

Variações Climáticas

                Hoje mais que nunca a preocupação com a variação do clima a nível regional e global, é tida em conta pela população mundial.
                As Variações Climáticas ocorrem em diferentes escalas de tempo, podendo ocorrer anos secos intercalados com anos chuvosos sendo a distribuição geográfica um dos factores que mas influênciam estas variações.
                Variações climáticas, como sendo um "fenómeno que ocorre em diferentes escalas de tempo, sendo o conjunto de alguns anos molhados (ou anos de seca), ou seja, a persistência, de grandes tendências do precipitação ou temperatura que são detectáveis ao longo de séculos ou milénios, ou seja, as alterações climáticas".
                As Alterações a que se assiste ou irá assistir serão relacionadas com a Temperatura (grandes oscilações), Precipitação ( mudanças na sua sazonalidade ou perda dela), Nebulosidades (acumulação de gases), etc. Todas elas vão condicionar a forma dos ecossistemas e de vida que hoje se conhece, pelas suas consequências.
                No que diz respeito à Temperatura haverá grandes oscilações (os extremos serão cada vez mais extremos), prevendo-se um aumento de cerca de 1;4ºC a 5;8ºC até 2100 que levarão ao degelo das calotes glaciares e a subida do Nível Médio do Mar que se prevê ser de 15 a 95 cm nos próximos 100 anos, estando hoje a uma taxa de 1.5/2 mm por ano, dependendo mais uma vez a que zona do globo se está a referir. As Alterações Climáticas, no nosso país, irão sentir-se com mais intensidade na zona sul costeira, ao nível dos recursos hídricos.
                 Todas estas alterações têm impactos a nível dos Recursos Hídricos, Agricultura (qualidade dos solos), Zonas costeiras (Subida do Nível Médio do Mar), Ecossistemas terrestres e marinhos, Biodiversidade, Saúde, Energia e que na maioria das vezes infelizmente não são compreendidas pela população em geral.
                Assim, tornando estes factos numa preocupação e tentando definir estratégias de protecção a nível global, foi assinado em Junho de 1992, no Rio de Janeiro, por 175 países, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, tendo como objectivo "evitar uma interferência humana perigosa no sistema climático." No entanto, a sua assinatura mostrou-se insuficiente para "incentivar" os países a seguir os objectivos traçados. Deste modo, em 1997 foi aprovado o Protocolo de Quioto que obriga os países desenvolvidos a limitarem a emissão de poluentes (dióxido de carbono (CO2);metano (CH4); óxido nitroso (N2O); hidrofluorcarbonetos (HFCs); hidrocarbonetos perfluorados (PFCs); hexafluoreto de enxofre (SF6)).
                No entanto, há que ter em conta que as alterações climáticas sempre existiram como fenómeno natural e cíclico, só que se tem vindo a agravar pelo crescimento demográfico e pelo desenvolvimento tecnológico e científico. Actualmente, constitui uma das mais sérias ameaças ambientais com fortes impactos nos ecossistemas, na gestão da água, na saúde e nas actividades económicas.
                Os indicadores climáticos apontam para que as ondas de calor, idênticas á sentida no ano de 2005 por toda a Europa, particularmente no mês de Agosto em Portugal, tornar-se-ão  frequentes no futuro trazendo consequências devastadoras ao nível sócio-económico, saúde, bem como nos sistemas biofisicos.  Os dias anuais, em média, de temperatura máxima superior a 35ºC no sul do país, é actualmente de 10 a 30 dias, no futuro(2080/2100) passarão para 80 a 120 dias. Estes acontecimentos vão conduzir a uma Desertificação gradual do sul do país que será agravada ao mesmo tempo pela "subida" do deserto do Sahara.
                Se por um lado as temperaturas vão subir e "aquecer" o país, por outro lado nos países nórdicos, bem como no norte de Portugal, vai-se sentir também o efeito da subida do nível do mar proporcionado pelo aumento da temperatura.


 
Bibliografia:
·         Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, A Percepção Social das Alterações Climáticas e do risco de cheia, 7º congresso da água
·         SANTOS, Filipe; Impactos das Alterações Climáticas em Portugal; faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; 5 de Dezembro de 2005
·         SMITH, Keith and WARD Roy; Floods: Physical Events and Natural Hazards,Wiley 1998
·         BENITO, G.; LLASAT, M.C., et all; Paleoefloods, Historical Data Aclimatic Variability – Applications in flood risk assessment; CSIC, Spain, 2002. – (LINS, H.F.; COHN, T.A.; Floods in the greenhouse: spinning the right tale )

·         http://www.apfm.info/ifm.htm
·         http://news.nationalgeographic.com/news/2002/01/0130_020130_greatfloods.html
·         http://cfa-www.harvard.edu/space_geodesy/SEALEVEL
·         http://www.euronatura.pt

sexta-feira, 23 de março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

Arbutus unedo L. (Medronheiro)

Família: Ericaceae
Distribuição: Região Mediterrânea, SW de França e Irlanda
Habitat: Matos e matagais.
Em Portugal distribui-se por quase todo o território continental, sendo mais frequente a Sul do Tejo, com grande distribuição do Algarve.
Está adaptado ao fogo, pois a base do seu tronco tem substâncias de reserva que lhe permite sobreviver e renascer por toiça após um fogo. É uma adaptação à zona mediterrânica. Possui folhas serreadas e flores em panículas pendentes.
Floresce no Outono e os seus frutos amadurecem no Outono seguinte, originando assim a flor e o fruto em simultâneo. O fruto é uma drupa globosa com cerca de 2 cm de diâmetro, de coloração amarelada a vermelha, consoante a sua maturação.
O seu fruto é consumido, como fruta, e usado também para o fabrico de aguardente de medronho.


Relação inseto-planta

O que é a GEOLOGIA?

Se separarmos a palavra obtemos duas definições distintas, provenientes do grego:

GEO = Terra +  LOGIA = Estudo de ou ciência que estuda

Assim, e de um modo simples, a GEOLOGIA é a ciência que estuda a Terra!

Atualmente, a GEOLOGIA é a ciência que estuda todos os aspetos do planeta: a sua história, a sua composição, a sua estrutura interna e as suas características da superfície.

Existem outras ciências diretamente relacionadas com a GEOLOGIA, como:

Oceanografia: ciência que estuda os oceanos
Meteorologia: ciência que estuda a atmosfera
Ecologia: ciência que estuda a abundância e a distribuição da vida.

A geofísica, a geoquímica e a geobiologia são especializações da GEOLOGIA que aplicam métodos da física, da química e da biologia, respetivamente, nos problemas geológicos.


O que é a BIOLOGIA?

Se separarmos a palavra obtemos duas definições distintas:

BIO = Vida +  LOGIA = Estudo de ou ciência que estuda

Assim, em termos gerais, a BIOLOGIA é a ciência que estuda a vida!

A BIOLOGIA divide-se em diversos ramos, entre os quais:

Zoologia: ciência que estuda os animais
Botânica: ciência que estuda as plantas
Micologia: ciência que estuda os fungos
Genética: ciência que estuda os genes

Formação em Geologia para Professores

quinta-feira, 15 de março de 2012

Rosa Albardeira (Paeonia broteri Boiss. et Reut)
Grândola_2007_Inês Paulino


Boas Vindas!


Desejamos as BOAS VINDAS ao nosso modesto blogue que tem como intenção melhorar a relação dos Alunos com a BIOLOGIA e a GEOLOGIA e sugerir novas ideias aos Professores.